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Vacinação contra covid-19 em São Paulo começa em 25 de janeiro, diz Doria

Foto: (Valter Campanato/Agência Brasil)

Por Estadão Conteúdo, 

O governador João Doria anunciou nesta segunda-feira, 7, que a vacinação contra a covid-19 terá início em 25 de janeiro com a imunização de idosos, profissionais de saúde, indígenas e quilombolas. O plano se assemelha ao anunciado na semana passada pelo Ministério da Saúde. Em coletiva de imprensa, foram apresentados os grupos que terão prioridade na aplicação da Coronavac, vacina desenvolvida pela biotech chinesa Sinovac e que será produzida pelo Instituto Butantã. O governador afirmou ainda que serão disponibilizadas 4 milhões de doses da vacina a outros Estados. A aplicação da Coronavac está condicionada à apresentação dos resultados de eficácia da vacina, o que ainda não ocorreu, e ao posterior registro do produto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Butantã promete divulgar os dados de eficácia até 15 de dezembro e entrar com pedido de registro de imediato. Entre os grupos priorizados, os primeiros imunizados, a partir de 25 de janeiro, serão os profissionais de saúde, indígenas e quilombolas, num total de 1,5 milhão de pessoas. Serão duas doses por pessoa, com intervalo de 21 dias entre as duas. A partir do dia 8 de fevereiro, serão imunizados os idosos com 75 anos ou mais. Na semana seguinte, a partir do dia 15 de fevereiro, será a vez dos idosos entre 70 a 74 anos. No dia 22 de fevereiro, receberá a imunização a faixa etária de 65 a 69 anos. Por fim, no dia 1º março, serão vacinados os indivíduos de 60 a 64 anos. Na terceira fase da campanha, serão imunizadas pessoas maiores de 18 anos com as seguintes comorbidades: diabete, hipertensão arterial, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, transplantados de órgãos sólidos, pacientes com anemia falciforme, câncer (com diagnóstico nos últimos cinco anos) e obesidade grave (IMC acima de 40). A estimativa para essa fase é vacinar 12,6 milhões de pessoas. Por fim, na quarta fase da campanha, receberão a proteção trabalhadores de áreas consideradas essenciais: professores do nível básico ao superior, profissionais de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional, além da população carcerária. Os grupos somam cerca de 4 milhões de pessoas. Para as quatro fases, o ministério estima imunizar cerca de 51 milhões de brasileiros. Não há definição ainda de como será a vacinação do restante da população.

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