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Preço da gasolina chega a R$ 8 em várias regiões da Bahia

 
Foto: © Shutterstock

Por Folha Press, 

Enquanto a Petrobras segura os preços da gasolina e do diesel em meio à disparada da cotação internacional do petróleo, o consumidor da Bahia é o primeiro no país a sentir no bolso os impactos da guerra da Ucrânia sobre os combustíveis. O estado é abastecido pela primeira grande refinaria privatizada do país, a Refinaria de Mataripe, que neste sábado (5) reajustou seus preços para acompanhar a alta do petróleo, que é negociado nesta segunda (7) em valores próximos ao recorde estabelecido em 2008. O preço do óleo diesel vendido pela refinaria subiu até 25%, dependendo do local de entrega. Já o preço da gasolina teve alta de até 19%, também variando de acordo com o local de entrega. Os consumidores foram pegos de surpresa com o aumento, que gerou reclamações até mesmo do sindicato dos donos de postos. A operação da Refinaria de Mataripe, que é a segunda maior do país, foi transferida em dezembro à Acelen, empresa do fundo árabe Mubadala que comprou o ativo da Petrobras por US$ 1,65 bilhão (R$ 8,3 bilhões pela cotação atual). Em comunicado publicado em seu site, a empresa diz que "os preços dos produtos produzidos pela Refinaria de Mataripe seguem critérios de mercado que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e frete". O Sindicato do Comércio de Combustíveis da Bahia acusa a Acelen de não praticar o congelamento do ICMS determinado pelo estado. Segundo calculou a entidade, a gasolina A subiu R$ 0,6226 e o ICMS aumentou R$ 0,2921; o diesel S10 oscilou R$ 0,8720 e o ICMS do biodiesel S10, R$ 0,2366; já o diesel S500 subiu R$ 0,9186 ante R$ 0,2454 de ICMS do biodiesel S500. Por causa dos reajustes, na sexta, o sindicato entrou com uma representação contra a Acelen no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), alegando abuso de poder econômico.

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